PARA VIVER POR MAIS TEMPO E COM MAIS QUALIDADE, É FUNDAMENTAL ENTENDER O PAPEL QUE A INSULINA DESEMPENHA NO CORPO E COMO ELA AFETA SUA SAÚDE (RECOMENDAÇÃO NO FIM DO ARTIGO!)
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Sua principal função é regular a quantidade de nutrientes circulando na nossa corrente sanguínea.
Embora atue principalmente no controle da glicose no sangue, a insulina também afeta o metabolismo de gordura e proteínas.
Já resistência à insulina é o termo que designa o estado em que o corpo para de reagir à insulina da forma como deveria.
Os problemas com esse hormônio são a causa de muitos males de saúde e doenças da vida moderna. E a má notícia é que eles estão ficando cada vez mais comuns.
Um artigo científico publicado em 2002 mostrou que mais de 30% da população dos Estados Unidos pode sofrer de resistência à insulina. 1
Esse número pode chegar a 70% em mulheres adultas obesas e superar os 80% em certos grupos de pacientes.2 3 E cerca de um terço de crianças e adolescentes obesos também pode sofrer de resistência insulínica. 4
Esses números podem ser meio assustadores, mas o fato é que a resistência à insulina pode ser completamente revertida com algumas mudanças de hábito relativamente simples.
Neste artigo você vai descobrir tudo sobre o funcionamento desse hormônio e, o mais importante, como mantê-lo em níveis saudáveis e evitar todo tipo de doença que ele pode causar.
E, além disso, talvez até mesmo conseguir emagrecer de vez no processo! =)
Vamos em frente!
Como Funciona a Insulina? E a Resistência Insulínica?
Quando fazemos uma refeição com carboidratos, a quantidade de glicose no sangue aumenta. Isso é captado pelas células do pâncreas, que em seguida começam a liberar insulina na corrente sanguínea.
A insulina então percorre o corpo, sinalizando para as células absorverem a glicose do sangue. Isso faz a glicose ir para onde ela deve ir: para ser usada nas células ou então ser armazenada.
Assim o nível de glicose do sangue baixa.
Isso é importante, porque a hiperglicemia (níveis excessivamente altos de glicose no sangue, algo tóxico para o corpo) pode até mesmo levar à morte se não for tratada.
Entretanto, por diversos motivos (vamos falar deles daqui a pouco), as células às vezes param de obedecer ao comando da insulina e não absorvem mais a glicose como deveriam.
Ou seja, a insulina perde a eficiência. As células perdem a sensibilidade à insulina e começam a resistir a ela, a ignorá-la. Daí vem o termo “resistência à insulina”.
Quando isso acontece, o pâncreas se vê obrigado a produzir mais e mais insulina, para conseguir fazer a redução da glicose no sangue. Isso leva a um alto nível de insulina circulando no sangue, o que é conhecido como hiperinsulinemia.
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Se isso ocorre com frequência ou por um período prolongado de tempo, as células vão ficando cada vez mais resistentes à insulina, e assim tanto o nível de insulina como o de glicose acaba ficando mais alto no sangue.
Se os níveis continuarem subindo sem parar, uma hora o pâncreas não vai mais dar conta de produzir cada vez mais insulina e vai começar a falhar.
Logo, se o pâncreas falhar, isso vai baixar a produção de insulina. E aí o corpo vai ficar em uma situação péssima: pouca produção de insulina e células que não reagem à pouca insulina disponível.
Isso vai levar o corpo a concentrar picos altíssimos de glicose no sangue.
Nesse ponto, quando a glicose no sangue supera um certo limite, pode-se considerar que a pessoa está com diabetes tipo 2.
Esse é o ciclo de desenvolvimento da resistência insulínica, a principal causa do diabetes tipo 2. Uma doença que atualmente afeta 9% da população mundial. 5
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Sensibilidade à Insulina
Resistência e sensibilidade à insulina são dois lados de uma mesma moeda.
Quando você é resistente à insulina, então sua sensibilidade a ela é baixa (e isso é ruim). E vice-versa.
Se você é sensível à insulina, então sua resistência é baixa (e isso é bom). Quanto maior a sensibilidade, melhor.
O Que Causa Resistência à Insulina?
Há diversas possíveis causas para a resistência insulínica. Uma das principais delas, acreditam os pesquisadores, é o aumento da circulação de gorduras no sangue.
1 – Gordura Intramiocelular
Diversos estudos mostram que um nível alto de ácidos graxos na circulação pode fazer as células pararem de reagir adequadamente à insulina. 6 7 8
Isso pode ser causado, ao menos em parte, pela gordura intramiocelular (metabólitos de gordura acumulados dentro das células musculares).
Ela atrapalha os caminhos de sinalização hormonal necessários para a insulina funcionar. 9 10 11
2 – Gordura Visceral
Outra causa importante é a gordura visceral, aquela gordura que se acumula internamente em volta dos órgãos.
Esse tipo de gordura libera diversos ácidos graxos na corrente sanguínea, e pode inclusive liberar hormônios inflamatórios que elevam a resistência à insulina. 16 17 18
No entanto, vale destacar aqui que pessoas dentro do peso considerado normal também podem sofrer de resistência insulínica. No entanto, ela é muito mais comum entre pessoas acima do peso. 19
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3 – Outros Fatores
Há ainda diversos outros fatores que contribuem para a resistência à insulina:
• Frutose: O alto consumo de frutose (na forma de açúcar adicionado a alimentos e bebidas, não a frutose das frutas) está ligado à resistência à insulina tanto em ratos como em humanos. 20 21 22
• Inflamação: O aumento do estresse oxidativo e da inflamação no corpo pode levar ao aumento da resistência insulínica. 23 24
• Sedentarismo: Atividade física regular aumenta a sensibilidade à insulina. Por outro lado, o sedentarismo causa resistência à ela. 25 26
• Microbiota (flora Intestinal): Há boas evidências de que alterações na flora intestinal causa inflamação, o que leva a resistência à insulina e outros problemas metabólicos. 27
• Fatores genéticos e sociais: É possível que negros, hispânicos e asiáticos tenham um risco particularmente alto. 28 29 30
Esses são só os principais fatores, mas há muito mais. Este artigo (em inglês) é interessante porque mostra que fatores como cigarro, estresse, idade etc. podem influenciar a resistência insulínica.
Como Eu Sei Se Sou Resistente à Insulina?
Seu médico tem várias opções para determinar se você está resistente ou não à insulina.
É possível, por exemplo, fazer um exame de sangue e detectar níveis elevados de insulina em jejum. O teste HOMA-IR pode estimar sua resistência à insulina a partir de seus níveis de glicose, e é bem preciso.
Há também o teste oral de tolerância à glicose, onde você consome uma dose de açúcar e depois tem o nível de glicose no sangue medido por algumas horas.
O ideal mesmo é conversar com seu médico, que vai poder definir qual é o melhor exame para você.
No entanto,se você está acima do peso ou é obeso, e especialmente se você tem muita gordura acumulada ao redor da cintura, é bem provável que já esteja sofrendo de resistência à insulina.
Baixo HDL (o colesterol “bom”) e alto nível de triglicérides são outros dois marcadores fortemente associados com resistência insulínica. 3
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Resistência à Insulina, Síndrome Metabólica e Diabetes Tipo 2
A resistência insulínica é marca registrada de dois problemas de saúde muito comuns: a síndrome metabólica e a diabetes tipo 2.
A síndrome metabólica é um grupo de fatores de risco ligado à diabetes tipo 2, doença cardíaca e outros problemas.
Seus sintomas são alto nível de triglicérides no sangue, pressão sanguínea elevada, obesidade (com ênfase na gordura abdominal) e alta taxa de glicemia. 31
Às vezes, a síndrome metabólica também é chamada de “síndrome da resistência à insulina”. 32
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A resistência à insulina é também o principal fator da diabetes tipo 2. Os alto nível de glicose no sangue, típico de quem tem diabetes, é causado pelo fato de as células não reagirem mais à insulina. 33
Com o tempo, as células produtoras de insulina no pâncreas podem até mesmo parar de funcionar e deixar a pessoa com deficiência de insulina também. 34
Por isso, podemos dizer que: evitando a resistência à insulina, seria possível prevenir a maioria dos casos de síndrome metabólica e diabetes tipo2.
Resistência Insulínica, Doenças Cardíacas e Muito Mais
A resistência à insulina também está fortemente associada a problemas cardiovasculares. 35
Na verdade, pessoas que estão sofrendo de resistência insulínica ou de síndrome metabólica têm até 93% mais de chance de sofrer de doenças cardíacas. 36
Mas muitas outras doenças ainda estão associadas à resistência à insulina. A lista ainda inclui: doença hepática gordurosa não alcoólica, síndrome do ovário policístico, mal de Alzheimer e câncer. 37 38 39 40
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Como Reverter a Resistência à Insulina (e Melhorar Sua Sensibilidade a Ela)
O lado bom dessa história toda é que é relativamente fácil reduzir a resistência insulínica. Na verdade, é possível revertê-la completamente só mudando seus hábitos de vida.
E tudo isso de forma comprovada pela ciência. Vamos ver algumas:
1- Praticar Exercício Físico:
Essa é provavelmente a melhor maneira de aumentar a sensibilidade à insulina. O efeito é praticamente imediato.41 42 Mesmo que você tenha uma rotina corrida, é possível arranjar uns minutos para fazer um bom treino HIIT, como o Q48.
2- Perder Gordura Abdominal:
Emagrecer e perder gordura ajuda, especialmente a gordura que está na área abdominal. Leia nosso artigo, com várias dicas fundamentadas na ciência, sobre como perder barriga.
3- Parar de Fumar:
O consumo de tabaco pode causar resistência à insulina, então parar de fumar deve ajudar. 43
4- Reduzir o Consumo de Açúcar:
Procure reduzir o consumo de alimentos industrializados, onde se adiciona açúcar. Se possível, corte totalmente os refrigerantes.
5- Comer Melhor:
Tente seguir uma alimentação baseada em comida de verdade, sem alimentos industrializados. Já ouviu falar na dieta paleo? Ela pode ajudar!
6- Consumir Mais Ômega-3:
O consumo de ômega-3 em muitos casos reduz a resistência insulínica. O ômega-3 também é capaz de baixar o nível de triglicérides, outro fator que está sempre elevado em pessoas com resistência à insulina. 44 45
7- Suplementar:
Tomar um suplemento chamado berberina pode ajudar a aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir os níveis de glicose do sangue.46 Suplementar com magnésio também pode ajudar.47 Fale com seu médico!
8- Dormir Melhor:
Há evidências de que dormir mal e pouco afeta a sensibilidade à insulina. Por isso, dormir com mais qualidade vai ajudar. 48
9- Reduzir o Estresse:
Se você é uma pessoa muito estressada, vale tentar controlar os nervos.49 Meditar mostrou alguns resultados positivos. 50
10- Doar sangue:
Altos níveis de ferro no sangue estão associados a resistência à insulina. Para homens e mulheres na menopausa, doar sangue pode ser uma boa maneira de reduzir o ferro e aumentar a sensibilidade à insulina. 51 52 53
11- Jejum intermitente:
Seguir o padrão de alimentação conhecido como jejum intermitente pode aumentar a sensibilidade à insulina. 54
O legal dessa lista acima é que todas essas coisas não melhoram só o funcionamento da insulina no corpo, mas elas também estão associadas a uma boa saúde, uma vida longa e proteção contra doenças.
Entretanto, precisamos lembrar que nada do que está aqui deve ser tomado como conselho médico.
A resistência à insulina é um problema bem grave, e se você sofre desse mal, é importante que converse com seu médico sobre as melhores opções de tratamento no seu caso. Há também vários remédios que podem funcionar.
Boa Notícia: Dieta Low Carb Pode Reverter a Resistência à Insulina!
É preciso destacar a função das dietas low carb no tratamento da resistência insulínica.
Dietas que restringem o consumo de carboidratos apresentam ótimos resultados contra a síndrome metabólica e o diabetes tipo 2 55 56, e boa parte dessa eficiência se deve ao papel do low carb na redução da resistência à insulina. 57 58 59
NOSSA RECOMENDAÇÃO:
Mantenha Alta Sua Sensibilidade à Insulina e Emagreça no Processo!
A resistência à insulina é uma das principais causas da síndrome metabólica, conjunto de doenças crônicas que mata milhões de pessoas anualmente (obesidade, diabetes, hipertensão etc.).
Por outro lado, a resistência insulínica pode ser aliviada ou até mesmo completamente revertida com mudanças de hábito e estilo de vida, como: emagrecer, se alimentar de forma mais saudável e praticar exercícios físicos.
Manter alta sua sensibilidade à insulina é um dos melhores jeitos de você viver mais e melhor, ponto!
Por isso, nós temos duas recomendações aqui:
1- Super Chá da Vida, um chá natural comprovadamente capaz de reduzir os níveis de glicose, muito eficiente
2- Código Emagrecer de Vez (clique aqui) um método de emagrecimento e manutenção de peso flexível, baseado na ciência e que VAI manter sua insulina e glicose na linha.